O verão está a chegar e temos uma proposta incrível para ti na Academia de Música de Miraflores: "Férias d'Os Músicos - Bandas de Verão"!
Este programa lúdico e educativo, dirigido a crianças e jovens dos 6 aos 17 anos, oferece-te a oportunidade de criares a tua própria banda, descobrires novos estilos musicais e participares em atividades enriquecedoras, como aulas de instrumento, atividades em grupo, jogos, sessões de cinema, visitas a estúdios de gravação e muito mais!
De 19 de junho a 28 de julho, com programação completa e alimentação saudável incluída, "Férias d'Os Músicos - Bandas de Verão" é a escolha perfeita para as tuas férias de verão se és apaixonado/a pela música. Cada semana culmina num Café-Concerto, onde os teus pais, familiares e amigos são convidados a assistir à estreia em palco das bandas.
Não percas esta oportunidade única de passares um verão cheio de música, diversão e novas amizades na Academia de Música de Miraflores! Vagas limitadas, reserva já o teu lugar e faz parte desta experiência musical inesquecível!
Preço EARLY BIRD só até ao dia 30 de Abril! Inscreve-te já AQUI!
Algum aniversário a chegar e ainda não sabem o que oferecer? Nós ajudamos a resolver!
Na Academia temos vários vouchers para aqueles que querem aprender música. Para agradar a gregos e troianos temos o "Mês Experimental", disponível em duas modalidades: infantil e adulto. Ao adquirir este voucher, tem direito a oito aulas durante um mês. E o melhor? É que quem recebe, escolhe as aulas!
Se já sabem qual é o instrumento que têm debaixo de olho, não há problema: podem oferecer um voucher para um instrumento específico.
Se um mês for pouco, nada temam, temos outras opções disponíveis. Basta que contactem a nossa Secretaria.
As aulas de Iniciação Musical, Expressão Musical e Percussão Orff/Wuytack têm um tronco comum baseado na Pedagogia Wuytack em que a música abarca a totalidade das três formas de expressão: verbal, musical e corporal.
A Iniciação Musical pretende despertar as crianças para a dinâmica musical e dotar os pais de novas ferramentas de uso diário com os filhos. Desta forma o trabalho realizado semanalmente poder-se-á desenvolver rapidamente e de forma mais natural no dia-a-dia.
As aulas de Expressão Musical incidem maioritariamente na audição, interiorização e repetição de uma série de exercícios que relacionam música e movimento como forma de mais rápida apreensão dos conteúdos.
As aulas de Percussão Orff utilizam o instrumental Orff bem como o seu método de dinamização interligando ritmos, melodias, dança e dramatização.
Estamos a abrir turmas novas e oferecemos a renovação de matrícula para o próximo ano letivo - aproveite a oportunidade!
Aproveitem esta data especial das festividades natalícias para vir conhecer melhor este instrumento.
Na nossa Academia, os alunos são acompanhados no sentido de desenvolverem uma aproximação/familiarização com o instrumento, para que o aluno possa rapidamente começar a abordar o mesmo de uma forma autónoma, independentemente do estilo definido.
A Academia incentiva a inclusão e a flexibilidade, disponibilizando aulas a alunos de todas as idades e níveis de aprendizagem, com a possibilidade de inscrição em qualquer altura do ano.
Neste conceito, cada aluno tem o seu ritmo, sem níveis formais regulados pela estrutura dos anos letivos escolares, respeitando os padrões de exigência da Academia, tanto na componente técnica, como artística.
Já se deram conta do positivo que tem sido o tempo para dedicarmos a atividades que nos distraem e enriquecem esta quarentena?
Que melhor momento para pegarmos num instrumento musical e lhe darmos uma hipótese?
Na Academia, Os Músicos continuam a todo o vapor com as aulas online!
E para apoiar esta fase de ensino virtual, contamos com a ajuda do nosso Maestrino com dicas úteis para os Alunos colocarem em prática, enquanto o COVID-19 continuar a fazer das suas:
- Ter o espaço de trabalho organizado é essencial para um bom aproveitamento da aula semanal. Antes da hora da aula, é importante testar o computador ou telemóvel (sem esquecer de verificar o nível da bateria!), e organizar todas as partituras, cadernos e livros de exercícios necessários para a aula. Ah, os alunos de Guitarra e Violino também não se podem esquecer de afinar os instrumentos!
- É importante não esquecer de desligar as notificações das aplicações do telemovel ou computador para não haver interrupções durante a aula.
- Nesta fase em que as nossas rotinas se alteraram totalmente, é fácil esquecermo-nos do dia da semana ou não darmos pelo passar das horas! Colocar um lembrete pode ajudar os mais distraídos a não perder a aula semanal!
- Ligar o computador ou o telemóvel alguns minutos antes da aula, permite testar a plataforma Zoom e a ligação à Internet antes da aula começar.
- É importante que o local escolhido para assistir à aula seja sossegado e livre de distrações e ruídos de fundo. Evitar zonas da casa onde estejam outros membros da família a ver televisão, estudar, brincar ou falar ao telefone é um bom ponto de partida!
- Ao preparar o espaço para a aula, é importante posicionar a câmara de forma a que haja uma boa visibilidade do instrumento e do aluno. O professor é a melhor pessoa para dar algumas dicas e orientações específicas para cada instrumento.
Mantenham-se seguros e - já sabem - #osmusicostocamemcasa!
O apuramento dessa representação, associado à prática continuada, trará inevitavelmente a mestria.
Os Músicos
Um dos principais fatores na aquisição de novas capacidades é a representação mental dos objetivos. É necessário ter uma ideia clara do que é pretendido alcançar em qualquer fase da aprendizagem. Na música, essa representação adquire-se através da orientação de um professor, na escuta ativa, na atenção aos movimentos executados com precisão. O apuramento dessa representação, associado à prática continuada, trará inevitavelmente consigo a tão desejada mestria.
A vontade de aprender um instrumento musical nasce frequentemente da admiração pelos indivíduos que transformam a madeira e metal em canais de expressão artística. O instrumento é normalmente escolhido de forma instintiva. Temos uma ideia clara do timbre, da forma como é tocado, mas não temos uma ideia clara do processo. Temos uma representação mental do músico, do instrumento, do som que produz, mas não temos uma representação do caminho.
As representações mentais são como trilhos em campo aberto. É necessário encontrar o caminho mais curto para o objetivo imediato. É necessário percorrer esse trajeto inúmeras vezes. É necessário manter a motivação, mesmo sem ver resultados imediatos. Crer para ver.
O desenvolvimento da representação mental é um processo lento e progressivo. Envolve uma restruturação neuronal e uma adaptação física ao instrumento. Na prática, traduz-se num nível moderado de desgaste físico e mental, associado frequentemente a momentos de frustração.
A prática de um instrumento musical, fora do contexto de sala de aula, é um processo repetitivo e individual. Para um aluno adulto, requer períodos de isolamento e concentração. Para as crianças, é essencial encontrar o equilibrio entre a prática individual e acompanhada.
“Não percebo nada de música, não consigo ajudar”
É importante que os pais se envolvam ativamente no processo, incentivando a prática regular. Sendo o professor o elemento autoritário relativamente à correção dos exercícios, os pais devem investir algum tempo no papel de espectadores do processo, mesmo sem experiência musical. É importante perceber se a criança é capaz de gerir a repetição e a frustração sozinha ou se se deve pontualmente incentivar e elogiar.
Nesta fase é determinante o apoio e o incentivo de quem está mais próximo, especialmente com os alunos mais novos. A rotina e a repetição são fatores determinantes para o desenvolvimento de uma boa representação mental, pelo que o reforço positivo e organização do estudo por parte dos pais e educadores são essenciais para a evolução dos alunos. É necessário conciliar os momentos de descoberta com as fases de frustração e desgaste, ajudando no desenvolvimento de uma boa gestão emocional da criança.
“É preciso ter ouvido para a música”, “Eu gostava, mas não tenho jeito e agora já é tarde”, “O meu filho gosta de guitarra, mas não sei se tem muito jeito”
Basta uma breve pesquisa na Internet para nos mostrar que parece não haver limites para a capacidade humana. Os recordes estão constantemente a ser superados, a mestria atinge-se cada vez mais cedo. Fica também reforçada a ideia de que alguns de nós nasceram com um talento inato, que possuem uma inteligência fora do habitual e que para os restantes só resta sonhar.
Por outro lado, há quem tente. Há quem tente com todas as forças e com toda a dedicação, sem chegar ao ponto em que a atividade começa a retribuir a satisfação e realização desejadas. A vontade é mais do que suficiente, mas "é preciso ter jeito".
Vários estudos realizados sobre aprendizagem, seja no desporto, na música, na matemática ou xadrez, concluem que existem efetivamente fatores genéticos que conferem uma vantagem inicial. Essa vantagem pode ser determinada através dos nossos dados biométricos (peso, altura, proporção geral), ou através da medição do Coeficiente de Inteligência (QI), com testes standarizados.
Mãos grandes podem ser uma vantagem na aprendizagem do piano; estatura acima da média garante um lugar efetivo na equipa de basquetebol; uma perceção espacial apurada permite-nos entender com maior facilidade a complexidade do xadrez.
Para a maioria de nós, este é o fim da discussão. Melhores genes, maior inteligência, maior capacidade.
Ao acompanharem centenas de praticantes, nas mais variadas atividades, ao longo do desenvolvimento das suas capacidades, os investigadores concluíram que estes fatores conferem apenas uma vantagem inicial. Os mestres não são necessariamente aqueles com o QI mais elevado, ou com as características físicas mais vantajosas para a atividade em questão.
A mestria atinge-se com prática, muita prática.
A ideia das 10.000 horas tornou-se num lugar-comum das discussões acerca da aprendizagem. O conceito diz-nos que para atingir o mais alto nível em qualquer área, temos de investir algo próximo desse número de horas. Na verdade, essa grandeza é uma média que varia de acordo com a atividade e com o indivíduo. O importante é praticar, e muito.
A água e o vento moldam a pedra incessantemente, mas apesar dos milhões de anos de prática, a probabilidade de criar uma cópia do David, de Miguel-Ângelo, é quase nula. O ser humano tem a vantagem de observar a própria criação, de a criticar e aperfeiçoar. Praticar com um propósito, um foco.
Nestas duas ideias reside o segredo da mestria: Praticar de forma orientada e persistir.
Indeciso sobre o que pedir ou oferecer este Natal? Escolha um instrumento musical, um que realmente goste, que sempre sonhou tocar. Sozinho ou com um professor, ocupe o seu tempo livre com uma das atividades mais recompensadoras que o ser humano criou.
Por vezes sentimos que a música é um fenómeno místico, que viaja por um meio invisível, agitando emoções intangíveis que desconhecíamos em nós. O músico, profeta do meio sonoro, é alguém com um dom recebido à nascença, capaz de apaziguar ou agitar os ânimos com gestos precisos e coordenados.
Tal como o ser humano, que surge aparentemente do nada, a partir de duas simples células, todas as nossas capacidades surgem de uma simples ideia, uma vontade. O som de um instrumento é produzido por um mecanismo simples, o cérebro e o corpo são elementos plásticos à mercê das nossas ordens, a música é um fenómeno de relações matemáticas elementares, ao alcance de todos.
Tudo começa com uma intenção: A vontade de aprender a tocar um instrumento; com uma ação: ‘Pai, quero tocar guitarra’, ‘Vou inscrever‐me n'Os Músicos – Academia de Música de Miraflores’; com um compromisso: Investir num instrumento que será o nosso veículo. A partir daí, nota a nota, é crer para ver. Mantendo‐nos focados e pacientes, a música inevitavelmente chegará.
E com ela surge um novo universo de conceitos e ideias. De repente, o nevoeiro dissipa‐se e apercebemo‐nos da pureza e simplicidade da composição musical, das relações entre os sons e, principalmente, da descoberta de uma capacidade que julgávamos inalcançável.
Produzir um som é fácil. Dois sons, também. Três sons, é música. Bom 2020.